Gestão

3 benefícios do avanço tecnológico para as Fundações de Apoio

Escrito por Stéphanie Barros

Incentivar o avanço tecnológico em um país não é algo fácil. O governo precisa criar um ambiente propício para a inovação tecnológica e criar mecanismos que estimulem esse ambiente. É para isso que foi elaborada a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2019.

O documento detalha os requisitos necessários para esse salto no desenvolvimento científico e tecnológico. Ele passa necessariamente pelas universidades públicas, que respondem por mais de 94% da produção científica do país, segundo dados do Confies (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica).

Nesse contexto, investir em tecnologia também é imprescindível para as fundações de apoio, que precisam garantir às instituições de ensino métodos eficientes e modernos de gestão. Conheça 3 benefícios do avanço tecnológico para as fundações de apoio!

1. Lei da Inovação

Sancionada em 2004, a Lei da Inovação ganhou um novo impulso em 2016, com a criação do Marco Regulatório da Inovação. O objetivo principal da lei é incentivar a conexão entre universidade, centros de pesquisa e empresas. Para isso, foram criados diversos mecanismos para incentivar a cooperação desses atores na produção científica, tecnológica e de inovação.

A lei tem 3 pilares:

  • construir um ambiente de parceria entre empresas e ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas);
  • estimular as ICTs a inovarem;
  • estimular a inovação nas empresas privadas.

O Marco Regulatório da Inovação trouxe várias modificações importantes à lei, como a permissão para que a administração pública contrate diretamente ICTs, entidades sem fins lucrativos ou empresas para solucionarem um problema ou fazerem parte do processo de inovação.

2. Business Intelligence

O avanço do Business Intelligence (BI) permitiu transformar a coleta de dados brutos em informações úteis para orientar tanto as ações das empresas quanto os rumos de uma pesquisa científica, por exemplo.

Ele pode ajudar, por exemplo, a calcular os riscos de uma determinada decisão e a saber quais são esses riscos. É capaz de fornecer insights que funcionem como um farol para nortear os rumos a seguir ou para testar hipóteses, podendo ter inúmeras aplicações, desde um contexto mais macro e estratégico até decisões micro.

Outro benefício importante dessa tecnologia, especialmente quando falamos das fundações de apoio, é a redução de gastos, uma vez que é possível medir com precisão desempenhos e resultados, permitindo que se corrija com rapidez os rumos do projeto.

3. Big Data

O Big Data é uma espécie de “primo-irmão” do BI, mas tem vida e usos bastante próprios. Aqui estamos falando de gerar, capturar e processar uma enorme quantidade de dados. As características do Big Data são agrupadas no que chamamos de 7 Vs:

  • volume;
  • velocidade;
  • variedade;
  • valor;
  • veracidade;
  • volatilidade;
  • visualização.

Para que sejam úteis, eles devem ser tratados e é aqui que entra a ciência de dados, que permite projetar o futuro e direcionar os usuários com base nessas estimativas. Sua aplicabilidade é imensa, passando pela ciência mais teórica até a elaboração de uma campanha de marketing digital.

No entanto, embora os benefícios do avanço tecnológico para as fundações de apoio sejam inegáveis, a implementação dessas tecnologias pode ser bastante desafiadora. Por isso, é preciso contar com um suporte técnico eficaz, que seja capaz levar a fundação a obter, de fato, vantagens dessas tecnologias, e não apenas gastar dinheiro com elas.

Quer saber mais sobre o assunto? Entenda a importância do suporte técnico para o sucesso de uma implantação!

Sobre o autor

Stéphanie Barros

Engenheira de Alimentos formada pela Universidade Federal de Viçosa, atualmente atua como Consultora na área de Marketing e Vendas do Conveniar. É apaixonada por desafios e quando é envolvendo tecnologia e inovação, melhor ainda!